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OBSCENO É O TRÂNSITO!

Rio de Janeiro, 14032015.

2ª Pedalada Pelada WNBR Rio de Janeiro. OBSCENO É O TRÂNSITO!

Cerca de 120 pessoas se reuniram na tarde de sábado(14/03), no Centro do Rio, para participar da segunda Bicicletada Pelada Rio, evento inspirado no World Naked Bike Ride, que ocorre em várias regiões do mundo. O lema? Obsceno é o trânsito! Chamar a atenção das pessoas para a fragilidade dos meios de transporte não motorizados e a descriminalização e aceitação da nudez do corpo humano em suas diversas formas, quebrando, assim, estereótipos implantados nas comunicações de massa estão ente os objetivos da iniciativa.

Várias razões levam as pessoas a participarem da Pedalada Pelada, seja aqui ou lá fora: reivindicar melhores condições para o uso das bicicletas nas cidades, denunciar o descaso e a omissão do poder público, promover a visibilidade dos ciclistas, denunciar as guerras por petróleo, celebrar o corpo e a bicicleta, estimular reflexões sobre a cultura do automóvel, alertar sobre os perigos do aquecimento global e outras mais.

A pedalada começou pelo centro do Rio. O grupo se concentrou por volta das 16h, em frente ao Cine Odeon, na Praça Cinelândia, que pouco a pouco foi enchendo. Enquanto esperavam, os ciclistas faziam os preparativos prévios, ajustes mecânicos, pintavam e escreviam mensagens no corpo, já que na pedalada não dá para levar cartazes. Na concentração estavam presentes duas bicicletas com equipe de som, uma era responsável pelas músicas animadas, que agitavam a turma, e a outra, no final, emitia o discurso de reclamações.

O percurso foi em direção à Zona Sul. Antes, uma voltinha pelo Centro para resgatar integrantes da imprensa, que tinham ficado na Cinelândia. A turma seguiu pelos Arcos da Lapa, Lago do Machado (para o espanto de fiéis que, no momento da pedalada, saíam da missa), até chegar na Praça São Salvador. Em Botafogo, houve um ato simbólico. Deitados na rua, os integrantes da passeata em duas rodas lembraram a morte de um ciclista. O ponto final foi a Praia do Leme. Como ninguém é de ferro, no fim do trajeto, um mergulho no mar refrescou os peladões.

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